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Notícias 2- - Governo de SP reduz imposto sobre combustível de aviação

ACELERANDO por São Paulo
Governo de SP reduz imposto sobre combustível de aviação
Governo de SP reduz imposto sobre combustível de aviação
Programa São Paulo pra Todos prevê a redução da alíquota de 25% para 12%; contrapartida do setor aéreo estima 490 novas partidas por semana em 70 novos voos regulares a partir de aeroportos paulistas O Governador João Doria anunciou nesta terça-feira (5/2) a criação do Programa São Paulo pra Todos, que prevê a redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o combustível de aviação em São Paulo. A alíquota, que hoje é de 25%, cairá para 12%  o custo operacional das empresas aéreas. Em contrapartida, em até 180 dias, o setor vai criar 490 decolagens semanais em 70 novos voos, aumentando
a oferta de destinos em todo o país. O corte na alíquota que incide sobre o querosene de aviação comercializado em São Paulo é reivindicação antiga das companhias aéreas. Segundo estudos do setor, o preço do combustível representa em torno de 40% do custo operacional total das empresas. Com a redução, a expectativa é incrementar o número de voos que partem dos terminais paulistas e aumentar o total de destinos regionais e nacionais. “Nós estamos estabelecendo um novo paradigma para o turismo brasileiro”, declarou o Governador. “Vamos ampliar a atividade econômica e, com isso, aumentar a geração de emprego e renda para todos os brasileiros, e não apenas em São Paulo”, acrescentou Doria. O Governador também disse acreditar que o aumento da oferta de voos e da competitividade entre as companhias aéreas possa criar condições para o barateamento de passagens. “A expectativa concreta é que haja uma redução pontual de custos em certos destinos e certos períodos.” A contrapartida exigida pelo Governo prevê, ainda, que seis dos 70 novos voos regulares atendam exclusivamente a destinos em território paulista. A medida vai ampliar a malha aérea local e o fluxo de passageiros em aeroportos de todas as regiões do Estado, e não apenas na Capital. Os novos destinos, porém, só serão anunciados após estudos técnicos conjuntos entre Governo e companhias. A desoneração tributária do setor aéreo será compensada pelo impacto econômico gerado pelas contrapartidas. Com a nova alíquota, a arrecadação prevista para 2019 sobre a comercialização de querosene aéreo cairá de R$ 627 milhões para R$ 422 milhões, mas a compensação total – direta, indireta, induzida e catalisada – representa uma previsão de ao menos R$ 316 milhões. “Os passageiros receberão 490 novos voos semanais para 21 Estados e 38 locais, além dos seis novos destinos dentro de São Paulo. O segundo impacto será para o conjunto da sociedade por meio do fomento da atividade econômica, com geração de emprego e renda no Estado”, afirmou o Secretário de Turismo, Vinicius Lummertz. Ele acrescentou ainda que a estimativa é que 59 mil empregos sejam gerados nos próximos 18 meses a partir da desoneração, com previsão de R$ 1,4 bilhão em salários anualmente. Para Lummertz, é possível que os preços das tarifas também possam cair com a redução tarifária e o aumento da oferta de voos. “O que garante a queda dos preços é a política de liberdade tarifária e a ampliação da concorrência.” STOPOVER Dentre os itens previstos nas contrapartidas das empresas aéreas, o chamado “stopover” é um dos destaques. Um fundo de R$ 40 milhões será formado pelas companhias para custear um plano de marketing para fomento à ampliação da permanência de visitantes em São Paulo por um ou dois dias a mais que o previsto.