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Saúde - Entenda como são as campanhas de vacinação infantil em São Paulo

Entenda como são as campanhas de vacinação infantil em São Paulo

Por terem um sistema imunológico mais frágil, as crianças são prioridades nas estratégias de vacinação para o cumprimento do calendário de imunização. Até porque o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) coloca “a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias” como obrigatória. Por isso, o Governo de São Paulo esclarece para você as principais dúvidas sobre o assunto.

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Quais são as vacinas para crianças de 0 a 7 anos?

Entre a população, uma das principais dúvidas trata dos imunizantes administrados para crianças de 0 a 7 anos. Confira a lista com base no calendário de vacinação da Secretaria de Estado da Saúde:

  • A partir do nascimento: BCG e Hepatite B
  • Com dois meses: Vacina Inativada Poliomielite (VIP); Pentavalente; Rotavírus; Pneumocócica 10 valente
  • Com três meses: Meningocócica C
  • Com quatro meses: Vacina Inativada Poliomielite (VIP); Pentavalente; Rotavírus; Pneumocócica 10 valente
  • Com cinco meses: Meningocócica C
  • Com seis meses: Vacina Inativada Poliomielite (VIP), Pentavalente
  • Com sete meses: Covid-19
  • Com nove meses: Febre Amarela
  • Com 12 meses: Sarampo-Caxumba-Rubéola; Pneumocócica 10 Valente; Meningocócica C
  • Com 15 meses: Tetraviral (administrada em crianças que já receberam uma dose de Sarampo-Caxumba-Rubéola); Vacina Inativada Poliomielite (VIP); Difteria-Tétano-Coqueluche (DTP); Hepatite A (para crianças de até 4 anos, 11 meses e 29 dias)
  • Quatro anos: Vacina Inativada Poliomielite (VIP); DTP, (que só deve ser administrada em crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias) e Febre Amarela.

Quais vacinas têm campanha para crianças em São Paulo?

A Secretaria de Estado da Saúde, em consonância com o Ministério da Saúde (MS), define o calendário das Campanhas e Vacinação infantil. Enquanto isso, os municípios têm autonomia para organizar e definir as estratégias de vacinação.

Assim, as prefeituras municipais definem os locais de imunização considerando a demanda e a rede local. Por isso, sempre consulte as informações referentes ao planejamento da sua cidade para comparecer na unidade de saúde indicada.

Vacinação contra paralisia infantil em São Paulo

A vacina contra poliomielite, ou paralisia infantil, em São Paulo é destinada para crianças menores de 5 anos idade.

De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, as crianças começam a imunização contra a poliomielite aos 2 meses de idade, recebendo três doses da vacina inativada poliomielite (VIP) até o primeiro ano de vida, com intervalo de dois meses entre cada aplicação (aos 2, 4 e 6 meses).

 

Neste ano, houve uma mudança no esquema vacinal. O imunizante VIP está sendo utilizado tanto nas doses básicas quanto de reforço. Já para as crianças maiores de 7 anos de idade e adolescentes (até 19 anos de idade) ainda não vacinados, o esquema contra poliomielite consta de três doses da VIP com intervalos de dois meses entre cada dose.

A imunização ocorre nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para receber a vacina, pais ou responsáveis devem levar a criança ou o adolescente até uma unidade de saúde portando a carteira de vacinação para verificar a necessidade de iniciar ou completar o esquema de vacinação.

Sobre a poliomielite

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa aguda caracterizada pela contaminação pelo poliovírus. Ela pode causar paralisia muscular dos membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. Em casos graves, pode evoluir a óbito, sendo a vacinação a principal forma de prevenção.

A maioria das pessoas infectadas não manifesta ou apresenta poucos sintomas e estes são parecidos com outras doenças virais como: febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e no corpo, náuseas e vômito, prisão de ventre, espasmos, rigidez na nuca e meningite. Apenas 1% das pessoas infectadas desenvolvem a forma paralítica da doença.

A poliomielite pode infectar crianças e adultos por via fecal-oral (através do contato direto com as fezes ou com secreções expelidas pela boca das pessoas infectadas) e provocar ou não paralisia. O vírus começa a se multiplicar nos intestinos ou na garganta e alcança a corrente sanguínea, podendo atacar o cérebro.

Quando a infecção atinge o sistema nervoso, os neurônios motores são destruídos, o que provoca paralisia em um dos membros inferiores. A doença pode ser mortal se forem infectadas as células que controlam os músculos respiratórios e da deglutição (o transporte do conteúdo da boca, alimento ou saliva, até o estômago).

As sequelas da poliomielite estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, normalmente são motoras e não têm cura. As principais são: problemas e dores nas articulações; pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão; crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline-se para um lado, causando escoliose; osteoporose; paralisia de uma das pernas; paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na garganta; dificuldade de falar; atrofia muscular; e hipersensibilidade ao toque.

Vacinação infantil contra gripe em São Paulo

A vacinação infantil contra a influenza é considerada a melhor estratégia de prevenção e possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos, além de diminuir a sobrecarga dos serviços de saúde.

 

A vacinação contra a influenza ocorre anualmente na estratégia de Campanha de Vacinação e recomenda-se a administração da vacina para grupos considerados prioritários: crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas, quilombolas, trabalhadores da saúde, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, pessoas em situação de rua.

A vacinação é anual devido à atualização da composição da vacina.

Sintomas de gripe

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, podendo também causar pandemias.

Os sintomas da influenza incluem febre, dor de cabeça, tosse, dor no corpo, dor de cabeça. Em crianças a febre pode atingir níveis mais altos, sendo comum o achado de aumento de gânglios na região da nuca e podem fazer parte os quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais.

Vacina contra tuberculose para crianças

A vacina BCG é a principal forma de proteção contra casos graves de tuberculose (meningite tuberculosa e tuberculose miliar). De acordo com o Programa Estadual de Imunização, a vacina BCG deve ser aplicada em crianças o mais precocemente possível, no nascimento. Caso a BCG não tenha sido administrada na maternidade, aplicar na primeira visita ao serviço de saúde.

A vacina BCG é aplicada em dose única, e também é disponibilizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para pessoas que convivem com portadores de hanseníase.

No município de São Paulo, a vacina BCG é obrigatória a todos os nascidos vivos, com peso a partir de 2 kg, antes da alta hospitalar, nas maternidades, centros e casas de parto e outras instituições que realizam parto na sua rotina de trabalho, na rede pública ou privada.

Tuberculose infantil

Bebês são mais vulneráveis a casos de desenvolver as formas graves da tuberculose (meningite tuberculosa e tuberculose miliar), porque possuem um sistema imunológico mais frágil.

A tuberculose é uma doença grave que pode afetar não apenas os pulmões, mas também os ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Os sintomas da doença incluem tosse por três semanas ou mais, falta de ar, dores no peito, fraqueza, febre e perda de peso.

São Paulo aumenta cobertura das principais vacinas

O Estado de São Paulo superou a cobertura vacinal de 2019 de todos os dez imunizantes do calendário básico de vacinação infantil. Com isso, a cobertura de cada vez mais vacinas aproximam-se da meta estabelecida pelo Programa Nacional de Imunizações. Em 2024, imunizantes contra tuberculose, rotavírus, sarampo, caxumba e rubéola ultrapassaram a meta.

A vacina BCG atingiu 90,3% de cobertura. Contra o rotavírus, a cobertura vacinal é de 90,2% e a tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) tem 98,7% de cobertura. Assim, todas superam a a meta de 90%.

Carteirinha de vacinação infantil pelo Poupatempo – Covid-19

O acesso à carteira de vacinação pode ser feito de forma digital pelos canais digitais do Poupatempo. Para acessá-la, a carteira de vacinação, é preciso o CPF do menor e um cadastro no LoginSP, que é um autenticador único para acesso aos serviços do Estado de São Paulo.

O comprovante de vacinação ficará disponível na opção “Serviços > Vacinação Covid-19 > Carteira de vacinação”. Pela carteirinha digital é possível visualizar informações sobre as doses, data da vacinação, profissional vacinador, nome e registro do local, fabricante e o número do lote da vacina aplicada.

A ferramenta permite ainda baixar e fazer a impressão do comprovante. Na carteirinha de vacinação do Poupatempo consta um QR code que comprova os dados da vacinação.

📸 Secom Governo SP.